Jyeniffer
Taveira
Na última terça-feira (3), a Instituição do Direito ao Voto da Mulher completou 88 anos. O direito não existia até 1930, quando foi oficializado pelo então presidente Getúlio Vargas, mas a promulgação só aconteceu dois anos depois.
Mesmo com o direito, o código permitia apenas que mulheres casadas, com autorização do marido, viúvas e solteiras com renda própria pudessem votar. Isso significa que o acesso completo ao voto foi extremamente lento, de uma forma geral a participação feminina na política ainda é sutil. Nas próximas eleições, agendadas para o dia 15, apenas 33% dos nomes são de mulheres.
Esse número aponta que a lei de exigência mínima de 30% de candidaturas femininas está sendo cumprida, mas não está sendo efetiva. De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, só 1 a cada 10 candidatos a prefeitura eram mulher.
De acordo com os últimos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), em 2019 o número de mulheres no Brasil chegou a 51,8%, enquanto os homens representam 48,2%. Um cenário político ideal é aquele onde a população é representada. Um estudo feito pela ONU Mulheres mostrou que o País registra os mais baixos índices de representatividade feminina e de paridade política entre os sexos na comparação com os seus vizinhos da América Latina.
Digite aqui o que deseja pesquisar
Fechar busca